quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

VIOLÊNCIA EM HOSPITAIS NA HORA DE PARTOS

(íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL- 24/02/2011 ).

""Chorando em um hospital, agulhada pelas dores das contrações do parto, mulheres brasileiras ainda têm de ouvir maus-tratos verbais como: "Na hora de fazer não chorou, não chamou a mamãe. Por que tá chorando agora?". A informação é da reportagem de Laura Capriglione publicada na edição desta quinta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
De acordo com o texto, uma em cada quatro mulheres que deram à luz em hospitais públicos ou privados relatou algum tipo de agressão no parto, perpretada por profissionais de saúde que deveriam acolhê-la e zelar por seu bem-estar. São agressões que vão da recusa em oferecer algum alívio para a dor e xingamentos até gritos e tratamentos grosseiros com viés discriminatório.
Os dados integram o estudo "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado", realizado em agosto de 2010 pela Fundação Perseu Abramo e pelo Sesc e divulgado agora. A Folha obteve com exclusividade o capítulo "Violência no Parto", que pela primeira vez quantificou à escala nacional, a partir de entrevistas em 25 unidades da Federação e em 176 municípios, a incidência dos maus-tratos contra parturientes.""
Segundo os dados apresentados pela Folha de São Paulo, 25% das mulheres afirmaram ter sofrido algum tipo de violência no durante o parto:

Graficamente os dados da violência ficaram assim distribuidos:
- ter que fazer exame de toque de forma dolorosa: 10%
- negou ou não ofereceu algum tipo de alívio para a dor: 10%
- gritou: 9%
- não informou sobre algum procedimento: 9%
- negou atendimento: 8%
- xingou ou humilhou: 7%

Importante: "a Pastoral da Criança de Cosmópolis, por se tratar de assunto de interesse da Pastoral, acredita na autorização da UOL e da FOLHA para manter a divulgação do texto no Blog". Contato: 019 - 3872-5062.



Fonte: Folha de São Paulo - 24/02/2011.

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